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Infertilidade

O que é infertilidade???

A infertilidade não é um problema raro, hoje atinge mais de seis milhões de pessoas nos Estados Unidos, homens e mulheres igualmente e no  Brasil, estima-se que aproximadamente dois milhões de casais venham a apresentar algum tipo de dificuldade ao longo de suas vidas reprodutivas.

Sabe-se que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa. Um casal apresenta uma chance de engravidar de cerca de 20% ao mês. Assim, é comum haver algum tempo entre o início das tentativas de engravidar e a gestação.

Então quando devemos nos preocupar com a demora da gravidez????

 A infertilidade conjugal é a ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de método anticoncepcional, portanto após este período deve-se procurar um especialista.

Alguns casos como quando a mulher tem 35 anos ou mais deve procurar ajuda após 6 meses de tentativa. Outros exemplos são naqueles casais que já estão cientes  de alterações iniciais, como presença de menstruações irregulares, Síndrome dos Ovários Policísticos, endometriose, infecção pélvica prévia, gestação ectópica anterior, laqueadura tubárea, criptorquidia, varicocele ou vasectomia.

A incidência de infertilidade atinge aproximadamente 15% dos casais, e suas causas são divididas em fatores masculinos, fatores femininos e infertilidade sem causa aparente.

Ressalta-se que 10% dos casais não apresentam uma causa clara para explicar a infertilidade, mesmo após investigação completa (infertilidade sem causa aparente).

  1. O coito programado

Consiste em ter a relação sexual no dia programado da ovulação. Para esse procedimento a paciente deve tomar hormônios indicados pelo médico especialista e fazer USG para acompanhar o crescimento do folículo (local onde crescem os óvulos) ate o tamanho correto quando é indicado o uso de um medicamento que desencadeará a ovulação e na data e hora determinada o casal terá relação. Este procedimento esta indicado em apenas algumas situações, como quando a paciente não ovula por alguma patologia (ex: ovários policísticos). Para este tratamento alguns exames devem necessariamente estar normais como o espermograma e a histerossalpingografia.

 

 

  1. Inseminação intrauterina

Consiste em induzir a ovulação da mesma forma que o coito programado, mas no momento da ovulação o sêmen do marido (ou doador) é colocado no fundo do útero pelo médico especialista em reprodução humana.

Antes da IIU o sêmen é preparado no laboratório com a selecção e concentração dos espermatozóides móveis facilitando assim a gestação.

A IIU é indicada em pacientes com ovários policísticos, em alguns casos de alterações leves do espermograma, e em casos onde não é encontrada causa especifica de infertilidade.

 

 

  3. Fertilização in Vitro (FIV) ou mais conhecida como “bebe de proveta.

Esse tratamento consiste em induzir a ovulação porem com uma quantidade muito maior de hormônios pois neste caso desejamos que a paciente responda com uma maior quantidade de óvulos, quando os folículos estiverem do tamanho certo serão colhidos atravez de uma aspiração (onde  a paciente é anestesiada e com uma agulha introduzida atravez da vagina da mulher os óvulos são colhidos). Os óvulos colhidos são levados para o laboratório de reprodução onde serão fertilizados com o espermatozoide do marido.Após a junção do ovulo com o espermatozóide no laboratório se formará o embrião que irá para a encubadora até estar pronto para ser  colocado dentro do útero da  mulher.

Este tratamento é indicado em pacientes com trompas obstruídas, endometriose, alteração moderada a grave no espermograma e quando a IIU não teve resultados desejados.

Uma variante da FIV e a ICSI(injeção intracitoplasmática do espermatozóide), neste caso um espermatozóide é injetado diretamente dentro do ovulo por meio de micromanipulação e está indicada em alterações severas do espermograma e em algumas alterações especificas da morfologia do espermatozóide.

 

 

Congelamento de Óvulos
Preservação da fertilidade

A cada dia as mulheres estão invadindo o mercado de trabalho e ganhando espaço nas empresas. Hoje elas vão a luta e disputam frente a frente o seu espaço no mercado de trabalho com os homens. Por isso a maternidade esta cada vez mais sendo postergada e apesar de não abrirem mão da carreira, muitas mulheres ainda sonham em casar e ter filhos. Quando encontram um bom parceiro e estão com certa estabilidade financeira, logo querem partir para a maternidade. E muitas vezes isto so ocorre  após os 35 anos, e hoje nos já sabemos que os óvulos envelhecem junto com a mulher, e que a fertilidade diminui muito após os 35 anos.

Óvulos mais idosos são de menor qualidade e, mesmo com ciclos menstruais e dosagens hormonais normais, diminuem a chance espontânea de gravidez, aumentam a taxa de abortamento espontâneo e de mau formações congênitas.
Por isso essas mulheres tem a possibilidade de congelar seus óvulos para preservarem a fertilidade, assim quando estiverem prontas para engravidar terão seu óvulos jovens guardados que poderão ser fertilizados.

Outra aplicabilidade para o congelamento de óvulos é quando a paciente tem alguma doença grave e precisa adiar a maternidade.

Os diversos casos de câncer são um bom exemplo disso. Sabe-se que mulheres em quimioterapia têm entre 40% e 100% de chances de ficar infértil. Estima-se que temos hoje oito mil mulheres com a doença, somente no Estado de São Paulo. São cerca de 1.200 pacientes por ano que podem perder a chance de ter filhos. Por isso mulheres que necessitam de quimioterapia devem ser orientadas por um especialista em reprodução humana.

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